sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

BIOGRAFIA: LEON ELIACHAR


Definição de Humorismo
"Humorismo é a arte de fazer cócegas no
raciocínio dos outros.  Há duas espécies
de humorismo: o trágico e o cômico.
O trágico é o que não consegue fazer rir;
o cômico é o que é  verdadeiramente
trágico para se fazer. "
                                                                                 
                                                                                                                                                                                                                 

Leon Eliachar nasceu na cidade do Cairo, no Egito, no dia 12 de outubro de 1922. Veio muito pequeno para o Brasil e se tornou um dos melhores jornalistas de humor da imprensa falada e escrita, após ter atingido a idade da razão — ou do disparate, como costumava dizer.  Era tão brasileiro como qualquer brasileiro, embora conste que nunca tenha se naturalizado.
Jornalista desde os 19 anos de idade, trabalhou em diversos jornais e revistas, fixando-se, por último, na "Ultima Hora", onde, seguindo o exemplo de Aporelly (o Barão de Itararé) nos tempos de "A Manhã" com "A Manha", mantinha uma página, às vezes reduzida a meia, com o título de "Penúltima Hora". Justificava o nome da página com a legenda "Um jornal feito na véspera".
Colaborador (arrependido, segundo o autor) dos argumentos de dois filmes carnavalescos, foi autor de programas de rádio e secretário da revista "Manchete".
Em 1956 foi laureado com o primeiro prêmio ("Palma de Ouro) na IX Exposição Internacional de Humorismo realizada na Europa — Bordighera, Itália, por sua definição de humor acima citada, e uma historieta, "O Judeu" (leia em "Micro-Contos", neste blog), sobre o qual afirmou ter podido escrever sem parecer anti-semita, pois ele próprio era judeu.
Há pouquíssimo material sobre o biografado. A maior parte são artigos escritos por ele e por amigos, todos muito bem humorados, cheios de nonsense, o que bem demonstra o espírito do biografado.
Leon Eliachar foi assassinado na cidade do Rio de Janeiro, em 29 de maio de 1987. Segundo o noticiário da época, a mando de um rico fazendeiro paranaense com cuja esposa o autor vinha mantendo um romance.

Bibliografia:
 
O Homem ao Quadrado (1960) 
O Homem ao Cubo (1963) 
A Mulher em Flagrante (1965) 
O Homem ao Zero (1967) 
10 em Humor (1968, em conjunto com Millôr Fernandes, Stanislaw Ponte Preta, Fortuna, Ziraldo, Jaguar, Claudius, Zélio, Henfil e Vagn) 


  “Segredo é isso que vai rolando de ouvido em ouvido e volta sempre com mais detalhes.” (Leon Eliachar)

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