ORIGEM DA 
CRÔNICA:Vem de Cronos, deus da mitologia grega cujo nome significa “o 
Tempo”.
Nos seus primórdios a crônica era uma narração de 
fatos históricos em ordem cronológica. Começou a desvincular-se da História com 
o avanço do jornal como veículo de informação e entretenimento. No seu livro 
Crônico – Uma aventura diária, o jornalista gaúcho Luís Peazê registra que foi o 
semanário inglês The Tattler (O Fofoqueiro ou O Tagarela), fundado em 1709 pelos 
escritores ingleses Joseph Addison e Richard Steele, o introdutor da crônica na 
imprensa, por publicar somente textos curtos, em artigos literários e políticos 
com reflexões morais.Cem anos após o lançamento do The Tattler, o Journal des 
Débats, de Paris, iniciaria a publicação da crônica diária em sua primeira 
página, abaixo de uma linha que a destacava das notícias.Então crônica e 
jornalismo passaram a ser indissociáveis, através dos 
tempos. 
Bem-vindo(a) 
Internauta!Este Blog (Empilhando 
Palavras) pretende ser um espaço para crônicas e disseminação de 
literatura.No Brasil,a crônica foi implantada definitivamente na imprensa 
carioca a partir do ano de 1850, já voltada para a descrição maliciosa da vida 
mundana e os fatos políticos do Rio de Janeiro. A partir da segunda metade do 
século 20, chegaria a se tornar o mais jornalístico dos gêneros literários e o 
mais literário dos gêneros jornalísticos, passando a parecer uma invenção 
brasileira. Mas naveguemos ao seu remoto passado.Essa volta no tempo nos levará às esquinas do Rio de 
Janeiro entre as últimas décadas do século 19 e as primeiras do século 20. Era 
ali que se postavam sumidades como José de Alencar, Machado de Assis, e Olavo 
Bilac , para observar a alma encantadora de suas ruas. Depois desses, surgiria 
outra geração de cronistas que fariam o gênero crescer e aparecer com uma força 
extraordinária. Foram eles: Rubem Braga, Fernando Sabino, Rachel de Queirós, 
Paulo Mendes Campos, Clarice Lispector, Antônio Maria, Carlos Heitor Cony – que 
por sua vez viriam a ter os seus seguidores. Alguns nomes: Luís Fernando 
Veríssimo, Ignácio de Loyola Brandão, João Ubaldo Ribeiro, Moacyr Scliar, Marina 
Colasanti, Affonso Romano de Sant’Anna.E estes são apenas alguns nomes que 
fizeram e fazem a crônica parecer
coisa nossa,com marca de origem e carimbo de autenticidade nacional.Acesse os arquivos deste Blog e...
Boa leitura,
coisa nossa,com marca de origem e carimbo de autenticidade nacional.Acesse os arquivos deste Blog e...
Boa leitura,


Bom dia, Dr. Fernando!
ResponderExcluirSendo possível, gostaria de saber porque estou impedido de segui-lo no twitter.
Grande abraço,
@chicogente
Gostando de ler seus escritos.
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