quarta-feira, 16 de julho de 2014

BLOG: "EMPILHANDO PALAVRAS" UM ESPAÇO PARA CRÔNICAS!

ORIGEM DA CRÔNICA:Vem de Cronos, deus da mitologia grega cujo nome significa “o Tempo”.
 
 
 
Nos seus primórdios a crônica era uma narração de fatos históricos em ordem cronológica. Começou a desvincular-se da História com o avanço do jornal como veículo de informação e entretenimento. No seu livro Crônico – Uma aventura diária, o jornalista gaúcho Luís Peazê registra que foi o semanário inglês The Tattler (O Fofoqueiro ou O Tagarela), fundado em 1709 pelos escritores ingleses Joseph Addison e Richard Steele, o introdutor da crônica na imprensa, por publicar somente textos curtos, em artigos literários e políticos com reflexões morais.Cem anos após o lançamento do The Tattler, o Journal des Débats, de Paris, iniciaria a publicação da crônica diária em sua primeira página, abaixo de uma linha que a destacava das notícias.Então crônica e jornalismo passaram a ser indissociáveis, através dos tempos. 
 
Bem-vindo(a) Internauta!Este Blog (Empilhando Palavras) pretende ser um espaço para crônicas e disseminação de literatura.No Brasil,a crônica foi implantada definitivamente na imprensa carioca a partir do ano de 1850, já voltada para a descrição maliciosa da vida mundana e os fatos políticos do Rio de Janeiro. A partir da segunda metade do século 20, chegaria a se tornar o mais jornalístico dos gêneros literários e o mais literário dos gêneros jornalísticos, passando a parecer uma invenção brasileira. Mas naveguemos ao seu remoto passado.Essa volta no tempo nos levará às esquinas do Rio de Janeiro entre as últimas décadas do século 19 e as primeiras do século 20. Era ali que se postavam sumidades como José de Alencar, Machado de Assis, e Olavo Bilac , para observar a alma encantadora de suas ruas. Depois desses, surgiria outra geração de cronistas que fariam o gênero crescer e aparecer com uma força extraordinária. Foram eles: Rubem Braga, Fernando Sabino, Rachel de Queirós, Paulo Mendes Campos, Clarice Lispector, Antônio Maria, Carlos Heitor Cony – que por sua vez viriam a ter os seus seguidores. Alguns nomes: Luís Fernando Veríssimo, Ignácio de Loyola Brandão, João Ubaldo Ribeiro, Moacyr Scliar, Marina Colasanti, Affonso Romano de Sant’Anna.E estes são apenas alguns nomes que fizeram e fazem a crônica parecer
coisa nossa,com marca de origem e carimbo de autenticidade nacional.Acesse os arquivos deste Blog e...

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Boa leitura,

2 comentários:

  1. Bom dia, Dr. Fernando!

    Sendo possível, gostaria de saber porque estou impedido de segui-lo no twitter.

    Grande abraço,
    @chicogente

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